segunda-feira, 8 de junho de 2009

SISTEMA BRASILEIRO DE GRADUAÇÃO DE VIAS DE ESCALADA.

Foto: Renata Ravanelli


Nas rodas de escalada é muito comum ouvir perguntar: "Qual é o GRAU desta via?..."

Para os leigos ou recém iniciados no esporte, a palavra grau se torna meio nebulosa, com o significado distante, ou totalmente incompreensivo. Diversas vezes voçê vai ouvir algum engraçadinho dizer: " Se estiver na sombra 30, no sol uns 40!..."

Mas não é deste grau que a pergunta se refere. O termo grau, indica o nível de dificuldade da via, ou seja, a quantidade, qualidade, distancia e posicionamento das agarras, sulcos, aderências e qualquer superfície possível de ser aproveitada durante a escalada, bem como o esforço e a resietência fisica empregadas na via; o que independe totalmente da inclinação desta (negativos , tetos, verticais e positivos).

A classificação de uma via é algo extremamente subjetivo. A princípio, a classificação é aplicada pelo escalador que a conquistou.

Existem vários sistemas de graduação, variando o pais de origem. Dentre eles os que mais se destacam são: U.I.A.A. (Alemanha, Itália) Americana (E.U.A.), Francesa (Espanha, França) e Brasileira (Brasil)

O Sistema Brasileiro de graduação, se subdivide em 11 graus de dificuldade, com o adendo ainda de complementos, tais como: A, B e C que visam especificar ao máximo o grau da via.

No link a seguir você encontrara a descrição do Sistema Brasileiro de graduação de vias de escalada.

Fontes:
"Apostila de Escalada Básica" - Luís Makoto Ishibe
FEMESP